
por Bruno Soriano
Gazetaweb
A imprensa bateu, e o Governo do Rio atendeu! Depois de a Universidade Gama Filho, com sede naquele estado, anunciar que desistiu de apoiar o judô brasileiro - apesar de o mesmo não decepcionar no tatame -, o governador Sérgio Cabral anunciou investimento de R$ 2,5 milhões à realização do Grand Slam (o principal evento da modalidade no mundo), em julho, além de R$ 500 mil anuais para a manutenção dos principais judocas cariocas.
E o governador - que se mostrou um judoca frustrado, por não ter conseguido seguir carreira, trocando o esporte pela política - chegou a vestir um quimono na solenidade em que formalizou a ajuda: entre os contemplados, feras como Flávio Canto, Daniela Polzin e João Gabriel. No Rio, a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer mantém um projeto social com, nada mais, nada menos, que 50 mil jovens carentes.
O investimento, contudo, como não poderia deixar de ser, não perde de vista as Olimpíadas. O governador lembra que a vinda de um grande evento à capital carioca vai contar pontos à candidatura do Rio aos Jogos de 2016. Só para reforçar a importância da competição no Brasil, apenas quatro dos 187 países filiados a FIJ (Federação Internacional de Judô) conquistaram o direito de sediá-la.
A expectativa agora é que nossos judocas repitam a performance obtida no Mundial do Rio, em 2007, quando, empurrados pela torcida, conquistamos quatro medalhas, sendo três de ouro.
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